Central fotovoltaica ameaça Monte do Seixoso

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Proprietários de terrenos no Monte do Seixoso, em território das freguesias de Borba de Godim e Vila Cova da Lixa, têm sido abordados com o objetivo de venderem ou arrendarem grandes áreas no local a uma empresa que pretende instalar uma central fotovoltaica.

A questão não é pacífica e já está a provocar reações na população que se mostra preocupada com o que poderá vir a ser a destruição de uma grande “mancha verde” no Seixoso.

O alerta do interesse de investidores na compra de terrenos foi dado recentemente pela União de Freguesias de Macieira da Lixa e Caramos e pela União de Freguesias de Vila Cova e Borba de Godim.

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O assunto chegou à Câmara e o presidente Nuno Fonseca, já assumiu publicamente uma posição contra a instalação de painéis fotovoltaicos no Seixoso.

A tomada de posição surgiu após os “Serviços Municipais terem sido informados pelas Uniões de Freguesias de Macieira da Lixa e Caramos, e Vila Cova da Lixa e Borba de Godim, de que há empresas interessadas em adquirir, ou em arrendar terrenos para a instalação de uma Central Fotovoltaica naquela área”, refere uma nota público do Município.

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Na mesma nota, Nuno Fonseca reconhece “a importância das energias renováveis, no entanto considera que o impacto da infraestrutura vai ser negativo para o desenvolvimento sustentado daquela zona, e por isso afirma que votará contra qualquer pedido remetido ao Município”, diz.

De resto, todos os vereadores do executivo concordaram com a posição do presidente da autarquia.

Na cidade, surgiram recentemente boatos sobre a compra de uma área considerável de terreno (que até englobava a própria Casa do Seixoso, antiga estância), mas até ao momento não foi possível confirmar se o negócio avançou.

Há também relatos de que proprietários têm sido abordados por representantes de investidores para a venda de terrenos com vários hectares.

A questão promete dar que falar…

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O que é?

A central solar fotovoltaica consiste num conjunto de painéis fotovoltaicos montados no solo para captar a radiação solar e converte-la em energia elétrica. Existem várias e no concelho estão a ser preparados investimentos noutros locais. A questão, porém, está de longe de ser consensual e tem cada vez menos entusiastas, pelos maus exemplos que se conhecem.

Várias vozes têm-se levantado contra estas centrais que causam grande impacto ambiental, destruindo fauna e flora, em nome da produção de energia. As associações ambientalistas também têm sido acusadas de omitir este facto, uma vez que a ocupação de grandes áreas de terreno impede culturas, a existência de árvores, vegetação e destrói a fauna. A chamada “onda verde” tem sido criticada porque também ela deixa “grandes manchas” no meio ambiente.

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