“A felicidade não é uma utopia”

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Ser feliz é possível disse José António Pinto, Técnico Superior de Serviço Social, em Torrados numa ação sobre “a construção social da felicidade”…

Atingi-la depende de nós, mas também há condicionantes, a que temos de estar atentos, ‘impostas’ pelos padrões, suspostamente para atingir a felicidade, que são ‘vendidos’ pela sociedade de consumo.

JOSÉ ANTÓNIO PINTO, CONHECIDO POR CHALANA, EM TORRADOS

“A felicidade é possível, não é uma utopia”. Esta foi uma das muitas frases que José António Pinto, Técnico Superior de Serviço Social, proferiu na palestra com o mote “a construção social da felicidade” que decorreu na tarde desta sexta-feira, no auditório da sede da Junta de Freguesia de Torrados.

A felicidade é um tema discutido há milhares de anos. O homem procura, de diversas formas, ser feliz. Mas, como se encontra a felicidade? Que fatores a condicionam? O que podemos fazer para atingir a felicidade? José António Pinto deixou algumas dicas aos presentes.

Para José António Pinto “o ser humano pode crescer, aperfeiçoar e melhorar em busca da felicidade”, contrariando a ideia “de que quanto mais pobrete, mais alegrete”, um conceito limitador do ‘acesso’ à felicidade.

Lembra que “há vários fatores que são decisivos para a felicidade”. Um deles, referiu, “são as politicas públicas” que, segundo o especialista “têm influência direta na felicidade do homem”.

“A felicidade está ligada à operacionalização dos direitos sociais, como o emprego, a saúde, direitos sociais, cultura e saúde”, explicou, o que “é muitas vezes um problema”.

“Para se ser feliz tem de existir auto-conhecimento. Saber o que se quer, o que me está a condicionar, ter capacidade de imaginar, sonhar, cultivar otimismo, alterar crenças castradoras e sair da minha zona de conforto”, são ideias fundamentais, defendeu.

“Nascemos para ser felizes e a felicidade é possível, não é uma utopia”, frisou, para lembrar que há vários fatores que pesam na obtenção da felicidade. “A história de vida, o relacionamento com os outros, o emprego, o projeto de vida, a família, as relações de amizade, a qualidade da democracia, pode condicionar a felicidade”, lembrou.

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A sociedade de consumo, as politicas neo-liberais e as ideias que a sociedade “exige” para sermos felizes, são “um modelo errado para se chegar à felicidade” que “leva a problemas graves” porque “muitas pessoas não conseguem atingir o padrão social que lhes é imposto”.

“A busca da felicidade através do consumo não é um meio para se chegar à felicidade e em alguns casos leva à frustração e à depressão”, asseverou.

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