Museu Casa do Assento abre portas a 25 de maio

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O Museu Casa do Assento abre as suas portas no próximo dia 25 de maio, domingo, pelas 14h30, na Rua do Assento, em Friande.

A cerimónia de abertura, que além do executivo e demais entidades institucionais, será aberta ao público para que possa disfrutar, em comunidade, deste momento solene.

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O programa conta com um desfile etnográfico, um sketch alusivo ao fundador do Museu Casa do Assento, Américo Ferreira Leite e ainda o canto à capela, com um reportório associado às tarefas rurais, protagonizado pelo Rancho Santo André de Friande.

Este Museu, resulta da recolha de objetos de natureza etnográfica, foi inaugurado em agosto de 1993, pelo seu proprietário, na casa de família.

No seu testamento Américo Ferreira Leite determinou que este espaço seria doado à Câmara Municipal de Felgueiras, a título de legado, com a obrigação da sua conservação e abertura ao público.

A gestão do Museu Casa do Assento foi assumida pelo município em 2002 e desde então, tem sido desenvolvido um sério e rigoroso trabalho de reestruturação, deste espaço, de acordo com as práticas museológicas.

O Museu Casa do Assento abre, agora, as suas portas disponibilizando à fruição pública um vasto espólio organizado por ciclos de atividades rurais: pão, vinho, linho e azeite.

Durante este ano, o Museu dispõe de um programa de eventos e um conjunto de atividades criadas a pensar no serviço educativo.

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O FUNDADOR

Américo da Cunha Ferreira Leite (1935-2001) nasceu em Friande no seio de uma família numerosa. Apesar de os irmãos terem partido para o Brasil, Américo Ferreira Leite permaneceu na sua freguesia natal, onde concluiu a instrução primária. Em 1961 mudou-se para o Porto, onde trabalhou na Escola Académica como vigilante. Em 1976 regressa a Friande a fim de acompanhar os seus pais na velhice, apoiando-os nos trabalhos agrícolas e na gestão da Casa do Assento e dos terrenos anexos.

Num tempo em que a agricultura começava a dar os primeiros sinais de crise e a indústria do calçado iniciava uma fase de expansão no concelho, Américo decide investir neste setor, formando uma sociedade. Grande parte dos lucros resultantes deste investimento permitiram-lhe “investir” na sua paixão pelo património etnográfico, efetuando aquisições consideráveis que vieram enriquecer a sua coleção de objetos relacionados com a atividade agrícola e o quotidiano rural. Deixou como legado à Câmara Municipal de Felgueiras a Casa do Assento, bem como o seu recheio, designadamente o espólio que constitui o Museu Casa do Assento.

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